16
Set 08

 

Já não sei quem sou,
Já não sei o que buscar,
Olho-me ao espelho , não me reconheço
Nem dei pelo tempo passar….
 
Recordo-me da pessoa que fui,
Dos sonhos que pretendia alcançar,
Agora são tudo memorias,
Lembranças difíceis de encontrar….
 
Não sei quando a minha vida mudou,
Não sei quando me perdi desta maneira,
Só queria poder encontra alguém,
Que me ajudasse a passar esta barreira…..
 
Sei que é próprio da idade
Ir em frente e querer sempre mais…
Não medir os riscos e,
Muito menos definir os ideais
 
Muitas vezes arriscamos demais,
É verdade, mas é quando caímos e nos voltamos a levantar
Que percebemos, que as rasteiras da vida
Nem sempre são fatais.
 
 
Não sei onde me perdi
Não sei onde fiquei….
Decerto que caí
E não mais me levantei
 
E agora onde estão os amigos??
Pensei que estariam aqui comigo!
Desapareram, algures no caminho do passado
 
Estou sozinha, perdida e abandonada pelo destino
Não sei para onde ir, não sei que caminho seguir…
Será que mais alguma vez irei tomar rumo, será que finalmente encontrarei o meu destino???

12
Set 08

 

Sonho perdido
Desejo esquecido…
Sentimento profundo,
Deveras sentido!
Uma onda que me impele,
A querer ir mais além
Uma vontade imensa
De querer ser alguém.
Procuro um caminho
Por onde possa seguir,
Procuro um destino
Que me faça sorrir.
Procuro ser eu mesma
Sem restrições
 Quero ser eu própria, sem hesitações!
Quero lutar e seguir em frente
Quero ser eu mesma, mesmo sendo diferente…
 

11
Set 08

 

 

Bem este texto não é da minha autoria, mas numa das minhas pesquisas pelo mundo virtual encontrei-o e achei realmente piada, realmente exitem pessoas com imenso talento!

Aqui vai...  

 
 
 
 
Redacção feita por uma aluna de Letras (Fernanda Braga  da Cruz) que obteve a vitória num concursointerno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.


 

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

09
Set 08

Há coisas que realmente não percebo e por mais que tente acho que nunca vou mesmo entender...

 

Não percebo aquelas pessoas que têm tudo na vida, amigos, familia, casa, dinheiro na conta ao final do mês e que mesmo assim nunca estão satisfeitas e procuram mais e mais..

 

Não percebo as pessoas que afirmam ter amado a primeira vista...se o amor já é dificil o bastante, à primeira vista então.... Penso que para se amar tem que se conhecer verdadeiramente a pessoa, tem que se conhecer tão bem o outro que chegamos mesmo a amar os seus defeitos...

 

Não percebo as pessoas que não encaram a vida de frente, que se limitam a encostar a canto com medo que o céu desebe sobre as suas cabeças...a vida é um presente que deve ser apreciado, a verdade é que não sabemos quando perdemos tudo o que nos rodeia..

 

Nâo percebo as pessoas frias e calculistas, que jamais se dão aos outros, não consigo perceber como aguentam viver com tanta amargura...

 

Não percebo as pessoas que vivem aprisionadas às recordações do passado..afinal o que é passado é passado, o tempo jamais irá voltar atrás, porque entao querer desesperadamente reviver o ontem??

 

Não percebo as pessoas que não conseguem ver a beleza das pequenas coisas, dos pequenos momentos...a vida é cheia de pequenos momentos, de pequenas lembranças que nos enchem por dentro...

 

Não percebo as pessoas que se limitam a viver as rotinas do dia a dia sem procurar mais nada..a vida é cinzenta sem algo que anime as correrias do dia a dia...

 

Não percebo as pessoas sobem na vida e esquecem os velhos amigos..não percebo como se perdem de um momento para outro as "amizades eternas" da juventude, as confissões trocadas e os desejos soltos ao vento...

 

Secalhar não percebo mesmo as pessoas...Somos estranos, sim o ser humano é estranho!!

Chora de emoção, de tristeza mas tambem porque está feliz!

Sorri mesmo quando a maior vontade é desaparecer! Diz palavras cordeais e agradaveis quando a vontade é simplesmente ignorar determinada pessoa!

 

Secalhardo alto dos meus 19 anos ainda nao vivi o suficiente para poder dizer que entendo as pessoas..

Sinceramente penso que se descomplicasse-mos um pouco mais, seriamos bastante mais felizes!


07
Set 08

Pois é, estou de regresso a casa....

Custa voltar habituar à rotina, à boa vida sem horarios onde mesmo assim exite todo o tenpo ddo mundo para fazer tudo e mais alguma coisa...

Foi dificil voltar a habituar-me a não ter mae em toda minha volta, a acordar e ao abrir a janela não cheirar a praia, à calma e tranquilidade daquela ilha por que me apaixonei..

Bem mas há que voltar à realidade, não há nada a fazer e as aulinhas estão á porta, se bem que vou ter muito para ,e distrair, com a entrada dos nossos afilhadinhos, a praxe e as festas que se estedem durante umas boas semanas....

Mas embora as expectativas ate sejam animadoras, nao me apetecia que as férias acabassem, foram TAO curtas, mas enfim...C'est la vie!!!

A verdade é que já tenho saudades de estar com os meus amigos, habituei-me á presença daquelas peças...lol

Mas a verdade é que tenho saudades, tenho saudades dos disparos mandados nas aulas, das conversas jogadas fora, das jantaras em casa do pessoal e das saidas até de madrugada que acabavam a ver o nascer do sol na gestão..

Tenho saudades das conversas que ate começavam sérias, mas que mais cedo ou mais, inevitavelmente acabavam por descambar...

Tenho saudades de deambular por esta "magnifica cidade", e sabem como adoro isto, tenho saudades das sessões fotograficas e ate da enorme confusão que se gera quando supostamente temos que nos organizar...

Tenho saudades de todos os bons momentos que passamos, de todos os momentos em que me foi permitido rir e chorar com voces, em que partilhamos momentos que certamente não esquecerei...

Tenho saudades de estar com voces, dia após dia...

Espero que venham muito mais bons momentos, quero acreditar que sim!!

Adoro-vos, a serio que sim..


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