08
Set 09

 

 
Beijo…
Kiss
Biju
Bacio
beijo  - s.m; acção de beijar; toque de lábios em pessoa ou coisa
O beijo é talvez a mais profunda e intima das entregas, é a demonstração do carinho ou amor por alguém… Pode ser um beijo na boca, entre namorados e amantes; um beijo na bochecha que se dá entre amigos, um beijo na mão que já caiu em desuso mas era sinal de respeito nos tempos de antigamente…
Beijar é tão bom..aqueles beijinhos “repenicados” que nos fazem sentir tão especais..eu sou uma pessoa de beijinhos, há quem não o seja, há quem não tolere lá muito bem o toque dos outros, quanto mais beijos repenicados na bochecha, mas eu….eu sou definitivamente uma pessoa de beijos. Nunca tive quaisquer problemas em dar beijinhos aos meus amigos, em dar abraços e dar festinhas…nunca tive quaisquer problemas em demonstrar o meu carinho… Os beijinhos de amigos são os beijinhos inocentes, aqueles que começamos a distribuir logo antes de andarmos sequer, mas são também os beijos sociais que usamos para cumprimentar aqueles que não conhecemos assim tão bem!
Depois há aqueles beijos profundos, os beijos de entrega repletos de paixão avassaladora, aqueles beijos que quando trocados em publico podem chocar algumas susceptibilidades. Aqueles beijos que transmitem um turbilhão de emoções, que são tão íntimos que quase nos permitem ler os pensamentos da outra pessoa…
Estes beijos sim são entrega, são o colocarmo-nos nas mãos do outro, para que nos conduza e guie numa imensidão de sentimentos.
É inesquecível o primeiro beijo… não necessariamente o PRIMEIRO BEIJO, mas o primeiro que damos a determinada pessoa, o primeiro beijo que se dá quando se inicia uma nova relação. É impressionante como o friozinho na barriga é sempre o mesmo, como o coração dispara sempre da mesma maneira…
                               
Eu gosto de saborear aquele momento antes de beijarmos alguém pela primeira vez, gosto daquela ansiedade saborosa, da ansiedade do olhar, daquele momento de suspence até finalmente os lábios de juntarem numa entrega mutua…Gosto de “eternizar” aquele momento até não suportar mais e me entregar ao desejo.
Sim, sou uma pessoa de beijos… adoro andar por ai a distribuir beijocas, aos meus amigos, aos meus papás..e claro ao meu amor!
Afinal como li no outro dia algures num pacote se acuçar….BEIJAR É A MELHOR COISA DO MUNDO!!

01
Set 09

Sonho....

Só damos conta deles depois de acordar-mos..

Depois de ele acabar...

E fica aquela VONTADE de sonhar...só mais um bocadinho!!

Existem pessoas que são um sonho, um sonho pelo qual dormiriamos a noite inteira.

Mas vem o destino e acorda-nos violentamente...E levanos aquele sonho tão bom!

Existem pessoas que são estrelas..

Doces luzes que enfeitam e iluminam as nossas vidas, que nos guiam nas noites mais escuras.

Mas vem o amanhecer e rouba-nos com toda a sua claridade, aquela estrela tão bela..

Existem pessoas que são flores..belezas discretas que alegram o nosso caminho..

Mas com o tempo as flores murcham...e enchem-nos de saudades da sua cor, do seu perfume....

Existem, finalmente, pessoas que são simplesmente AMOR

Um amor doce..como o mel de uma flor, que desabrochou numa estrela e que chegou até nos atraves de um lindo sonho...

E ainda bem que são amor!!

Pois flores, estrelas ou sonhos....mais cedo ou mais tarde terminam,

Mas o amor.....o amor, nao termina nunca!!


25
Ago 09

 

 
As vezes no silêncio da noite
Fico aqui a  pensar em nos dois..
Nos momentos passados e beijos trocados..
Nas palavras sussurradas e sonhos guardados…
Tenho saudades de te sentir aqui,
De poder abraçar, de te fazer sorrir…
Tenho saudades de te poder beijar,
De olhar para ti, de te ver acordar…
Tenho saudades de te ter por perto,
Das conversas de horas e do tempo incerto…
Tenho saudades da tua forma de olhar
E da maneira como consegues fazer-me congelar!
Tenho saudades da tua maneira de ser,
E forma como pouco a pouco me fizeste crescer!
Tenho saudades desse teu cheiro a mar,
Do teu sorriso de menino..desse teu jeito de amar!
As vezes no silencio da noite, fico simplesmente a imaginar nós os dois!

A contar os dias para o teu regresso amor.... amo-te demaissss!

"reflectido" por Sophia às 23:22
sinto-me: in love

11
Set 08

 

 

Bem este texto não é da minha autoria, mas numa das minhas pesquisas pelo mundo virtual encontrei-o e achei realmente piada, realmente exitem pessoas com imenso talento!

Aqui vai...  

 
 
 
 
Redacção feita por uma aluna de Letras (Fernanda Braga  da Cruz) que obteve a vitória num concursointerno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.


 

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

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